FSA / BA -

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ser Negro...!!!

Ser negro no Brasil hoje Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro
Milton Santos

Há uma freqüente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito. 500 anos de culpa Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igrejas Católicas! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a freqüentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política conseqüente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual? Hipocrisia permanente No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambigüidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica. Marcas visíveis Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social. Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa. A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da sociabilidade e da sociabilidade. Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua sociabilidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional. Olhar enviesado Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega. Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida". Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.

domingo, 15 de novembro de 2009


Nunca desvalorize ninguém Guarde cada pessoa perto do seu coração Porque um dia você pode acordar E perceber que você perdeu um diamante Enquanto você estava muito ocupado colecionando pedras.

Mande este abraço para todos que você não quer perder.

8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO!


Acredite. Juntos - governos, empresas, organizadores sociais, cidadãos - nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade o nosso país. Eu posso, você pode. Nós podemos mudar o mundo.

Persistência!!!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Homenagem ao dia do Diretor - 12/11

O dia 12 de novembro se aproxima. É O DIA dedicado a você DIRETOR de escola, que luta no dia-a-dia pelo bem estar de tua clientela e de toda comunidade escolar. Faça tudo o que for de teu alcance e nesse dia comemore com todos os amigos que vivem ao teu lado te ajudando, te orientando para que faças sempre um bom trabalho envolvendo os grupos organizados na escola ou na tua comunidade, onde muitas pessoas te agradecerão pelo grande desempenho ou pelo melhor trabalho desenvolvido com crianças, jovens ou adultos.Se você é um diretor com algumas dessas características, Parabéns! Que o menino Jesus te proteja e te abençoe todos os dias e que ele te dê muita força e coragem para você fazer o melhor, o diferente, o novo. É de pessoas assim que se torna necessário em qualquer lugar do mundo. PARABÉNS!!! QUERIDOS DIRETORES DE TODO O BRASIL,DE TODO MUNDO. UM ABRAÇO FORTE,EM CADA UM DE VOCÊS.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vamos estudar os plurais...hehehe

1 advogado = um doutor
2 advogados = um escritório
3 advogados = uma reunião
4 advogados = uma quadrilha
----------------------------------
1 arquiteto = uma bicha
2 arquitetos = uma bicha e um carnavalesco
3 arquitetos = uma bicha, um carnavalesco e um cabeleireiro
4 arquitetos = uma festa gay
---------------------------------
1 carioca = 1 surfista
2 cariocas = 2 surfistas
3 cariocas = 1 boca de fumo
4 cariocas = um arrastão
---------------------------------
1 gaúcho = um cabra macho, tchê !
2 gaúchos = uma briga de faca
3 gaúchos = um rodeio
4 gaúchos = uma parada gay
---------------------------------
1 baiano = um escritor famoso
2 baianos = uma luta de capoeira
3 baianos = um grupo de axé
4 baianos = um terreiro de macumba
---------------------------------
1 paulista = uma micro-indústria
2 paulistas = uma indústria de médio porte
3 paulistas = uma indústria de grande porte
4 paulistas = uma catástrofe ecológica
---------------------------------
1 paraíba = um porteiro
2 paraíbas = repentistas tirando versos
3 paraíbas = um canteiro de obras
4 paraíbas = um caminhão de pau-de-arara indo para São Paulo
---------------------------------
1 chinês = uma lavanderia
2 chineses = uma pastelaria
3 chineses = uma equipe de pingue-pongue
4 chineses = uma explosão demográfica
---------------------------------
1 italiano = um jornaleiro
2 italianos = uma pizzaria
3 italianos = um ensaio de ópera
4 italianos = novela das oito
---------------------------------
1 argentino = um filho da puta
2 argentinos = dois filhos da puta
3 argentinos = tres filhos das putas
4 argentinos = time do Corinthians
---------------------------------
1 petista = idealista
2 petistas = dois camaradas
3 petistas = bando de terroristas
4 petistas = turma do mensalão

Empregada Pedindo Aumento!! KKKKKK

Madame, estou precisando de um aumento.
-A senhora muito chateada pergunta:
-Maria, porque você acha que merece um aumento?
Você só está aqui há 3 meses.
-Madame, há três razões porque eu acho que mereço um aumento.
-Em primeiro lugar eu passo as roupas melhor do que a senhora
- Quem foi que disse isso?
- Foi o patrão quem disse. Em segundo lugar eu cozinho melhor do que a senhora.
- Que absurdo, quem disse isso?
- Foi o patrão quem disse. Em terceiro lugar eu sou melhor na cama que a senhora.
- Filha da Puta. Foi meu marido quem disse isso também?
- Não madame, foi o motorista...
-QUANTO VOCÊ QUER DE AUMENTO ????

Dos obstáculos

Dos obstáculos
Disse Domingos Sabino: “tudo sempre acaba bem no final. Se as coisas não estão bem, é porque você ainda não chegou ao final”.
Se você está insatisfeito com alguma coisa - mesmo que seja uma coisa boa, que gostaria de realizar e não está conseguindo - pare agora.
Se as coisas estão emperradas, só existem duas explicações: ou sua perseverança está sendo testada, ou você precisa mudar de rumo.
Para descobrir qual das opções é correta - já que, afinal de contas, são atitudes opostas - use o silêncio e a oração. Aos poucos, as coisas vão ficando misteriosamente claras, até que você tenha forças suficientes para escolher.
Uma vez tomada a decisão, esqueça por completo a outra possibilidade. E siga adiante, porque Deus é o Deus dos Valentes.
Postado por Paulo Coelho em 25 de maio de 2008 às 00:23
Disse Domingos Sabino: “tudo sempre acaba bem no final. Se as coisas não estão bem, é porque você ainda não chegou ao final”.
Se você está insatisfeito com alguma coisa - mesmo que seja uma coisa boa, que gostaria de realizar e não está conseguindo - pare agora.
Se as coisas estão emperradas, só existem duas explicações: ou sua perseverança está sendo testada, ou você precisa mudar de rumo.
Para descobrir qual das opções é correta - já que, afinal de contas, são atitudes opostas - use o silêncio e a oração. Aos poucos, as coisas vão ficando misteriosamente claras, até que você tenha forças suficientes para escolher.
Uma vez tomada a decisão, esqueça por completo a outra possibilidade. E siga adiante, porque Deus é o Deus dos Valentes.

Por medo de chorar, deixamos de rir!

Por medo de chorar, deixamos de rir

Por incrível que possa parecer, muita gente tem medo da felicidade. Para essas pessoas, correr o risco de estar de bem com a vida significa mudar uma serie de hábitos – e perder sua própria identidade.
Por isso, muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos as bênçãos – porque aceitá-las nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos “acostumar” com a felicidade.
Pensamos: “é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito”.
Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.em 08 de novembro de 2009 às 00:18
Por incrível que possa parecer, muita gente tem medo da felicidade. Para essas pessoas, correr o risco de estar de bem com a vida significa mudar uma serie de hábitos – e perder sua própria identidade.
Por isso, muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos as bênçãos – porque aceitá-las nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos “acostumar” com a felicidade.
Pensamos: “é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito”.
Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.
Postado por Paulo Coelho em 08 de novembro de 2009 às 00:18
Por incrível que possa parecer, muita gente tem medo da felicidade. Para essas pessoas, correr o risco de estar de bem com a vida significa mudar uma serie de hábitos – e perder sua própria identidade.
Por isso, muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos as bênçãos – porque aceitá-las nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos “acostumar” com a felicidade.
Pensamos: “é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito”.
Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.
(Paulo Coelho)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vida Sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" Passe adiante! Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo
vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos,
inclusive em respeitar o planeta onde vive...o papel da escola é passar
o conhecimento e não a educação.
O menino e a rosa

Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes. Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse: - Hoje nós iremos fazer um desenho. - Que
bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens, barcos,; e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse: - Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos. - Agora - disse a professora - nós iremos desenhar flores. - Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor de rosa, laranja e azul. Mas a professora disse: - Esperem! Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde. No outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse: - Hoje nós iremos fazer alguma coisa com barro. - Que bom! pensou o menininho, ele gostava de barro. Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse: - Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos. Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato. - Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse: - Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar. O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente, e fez um prato igual o da professora. Era um prato fundo. E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio. Então aconteceu de o menino e sua família mudar-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era maior do que a primeira. E não havia porta da rua nesta escola. E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse: - Hoje nós faremos um desenho - Que bom! Pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Foi até ele e falou: - Você não quer desenhar? - Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer? - Eu não sei, até que você o faça, disse a professora. - Como eu posso fazê-lo? Perguntou o menininho. - Da maneira que você gostar, disse a professora. - De que cor? - Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um? - Eu não sei, disse o menininho. E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.

PARTICIPE!

Leitura, um hábito que se aprende.

Todas as pessoas envolvidas no mundo da leitura enfatiza muito a importância da leitura. Está claro que é importante, e o círculo de leitores efetivos entende e aplica esta prática em sua vida diariamente. Incluir leituras no cotidiano por exemplo, é uma arma poderosa em prol da busca em se tornar um leitor que busca cada vez mais leituras de qualidade. A leitura nos eleva ao longo de nossas vidas. Ler é gostoso, porém, muitas pessoas correm de um livro como a coisa feia foge da cruz. O pavor é visível, esse medo parece ser paúra em saber um assunto, poder conversar diversas coisas, ampliar o vocabulário? Seria esse medo, o de estar mais ligados aos fatos?
Durante um mês e meio observei uma moça de 18 anos. E tentei por diversas maneiras mostrar a ela que ler é questão de hábito. Não nascemos lendo, mas precisamos ler para viver. Não tive muito retorno no momento, tenho esperanças de que em qualquer momento ela perceba que ler faz parte de nossas vidas.
Algumas dicas interessantes para se tornar um leitor praticante é buscar organizar seus estudos. Em casa mesmo, pode-se selecionar algumas leituras, refletir sobre o que leu de maneira a fazer interpretações do que o autor quis dizer. Isso não significa concordar com o autor. Para que possamos discordar de alguma leitura, é importante que saibamos argumentar a nossa discordância. Criticas são práticas de leitores e leitoras que fundamentam de maneira justa.
As leituras são dinâmicas, lemos por prazer, para saber, para escrever, contruir e aprender. Além de estarmos situados em tudo o que acontece a nossa volta. Esse é um meio para que possamos estar cada vez mais inseridos no mundo em que vivemos. Sabendo se posicionar e defender os direitos que nos pertencem!
Sou uma leitora jovem ainda, não me refiro a idade, pois no mundo da leitura ela não existe. Sou jovem no sentido de que faltam muitos autores importantes e interessantes. E você, está lendo o que?

ACESSIBILIDADE

ACESSIBILIDADE
O Detran do Rio de Janeiro passou a oferecer no seu site, um curso e um simulado em Libras (Língua Brasileira de Sinais) Acesse o site aqui:

.

.