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quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz"



Senhor, fazei de mim instrumento de vossa paz.

E que eu encontre primeiro, em mim, a harmoniosa aceitação de meus opostos.

Onde houver ódio, que eu leve o amor.

Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.

Onde houver ofensa que eu leve o perdão e que me permita ofender para ser perdoado onde houver discórdia que eu leve a união.

E que eu aceite a discórdia como geradora da união onde houver dúvidas que eu leve a fé.

Podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas onde houver erros, que eu leve a verdade.

E que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança. e possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

Onde houver tristeza, que eu leve alegria.

E possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim. onde houver trevas que eu leve a luz.

Após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas. oh, divino mestre... fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.

E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

Compreender que ser compreendido, e me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

Amar que ser amado, podendo me amar em princípio,para não cobrar o amor que dou. pois é dando que recebemos. e sabendo receber é que se aprende a doar.

É perdoando que se é perdoado. e não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo. e é morrendo que se nasce para a vida eterna.

E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!


Senhor, fazei de mim instrumento de vossa paz.

E que eu encontre primeiro, em mim, a harmoniosa aceitação de meus opostos.

Onde houver ódio, que eu leve o amor.

Aceitando o ódio que possa existir em mim e Compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.

Onde houver ofensa que eu leve o perdão e que me permita ofender para ser perdoado onde houver discórdia que eu leve a união.

E que eu aceite a discórdia como geradora da união onde houver dúvidas que eu leve a fé. Podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas onde houver erros, que eu leve a verdade.

E que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios. onde houver desespero, que eu leve a esperança.

E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

Onde houver tristeza, que eu leve alegria.

E possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.

Onde houver trevas que eu leve a luz.

Após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.

Oh, divino mestre... fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.

E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

Compreender que ser compreendido, e me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

Amar que ser amado, podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor que dou.

Pois é dando que recebemos.

E sabendo receber é que se aprende a doar.

É perdoando que se é perdoado. e não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo. E é morrendo que se nasce para a vida eterna.

E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Se você ama, diga que ama.


Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha… mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente no universo. Pra todo mundo. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.
Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.
Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá…
* * *
Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro SUPOSTAMENTE já sabe. Atitude, minha querida. Atitude, meu querido! Demonstrar afeto não mata não, viu? Muito pelo contrário: proporciona um bem-estar sem igual para quem recebe. E vem cá, tem coisa melhor do que amar e extravasar isso? Porque eu costumo dizer que ser amado é muito bom, mas nada supera o infinito prazer de amar. É isso mesmo. AMAR! O amor parte de você. Ter amor de volta é maravilhoso, mas amar sim é realmente extraordinário. Pergunte isso as pessoas que não amam quem as ama; a quem se acomodou tanto ao ponto de dizer “…mas ele me ama tanto, Cirilo…” Sim, ô abestalhada, e você? Ama mesmo ele? -pergunto eu. E ouço um “É…” daqueles “meia-boca”.
Esse post era para ser romântico pura e simplesmente, mas como eu adoro cutucar a ferida, segui por um outro caminho e prefiro terminá-lo assim: Se você ama, diga que ama. Mas se você não ama, SAIA DESSA! Ah, isso é pra ontem, viu. Porque o amor não pode esperar. Principalmente o amor próprio. E este não combina nada com se acomodar em relações mornas.

Você sabe viver sozinho?

“A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado”

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei, se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sente fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Flávio Gikovate, psicoterapeuta
* * *
Perfeito! Vivo dizendo isso.
Basicamente, se eu tivesse que escolher duas passagens para que vocês guardassem aí dentro de vocês, seriam elas:
“A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.”
E “A nova forma de amor visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.”
Reflitam.
Tenho tanto sentimento…
Tenho tanto sentimentoQue é freqüente persuadir-meDe que sou sentimental,Mas reconheço, ao medir-me,Que tudo isso é pensamento,Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,Uma vida que é vividaE outra vida que é pensada,E a única vida que temosÉ essa que é divididaEntre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeiraE qual errada, ninguémNos saberá explicar;E vivemos de maneiraQue a vida que a gente temÉ a que tem que pensar.
Fernando Pessoa
* * *
O que seríamos nós sem conflitos internos, sem alternativas a escolher? Dá trabalho ter opções diversas, bem sei, mas que sabor teria a vida sem a liberdade de decidir qual caminho trilhar, qual decisão tomar?
Só sei que vou seguindo assim, pedindo ao Cara lá de cima sabedoria e discernimento para ouvir meu coração, filtrar através da razão, para poder ter paz de espírito e ser feliz então.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.Uns queriam silêncio; outros, ouvir.Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera; a inferior, julga;a superior, alivia; a inferior, culpa;a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
Chico Xavier
* * *
Pense positivamente.
Nunca deixe que a consciência de suas fraquezas o assuste
Quando me encontrava fazendo o caminho de Roma, um dos quatro caminhos sagrados de minha tradição mágica, dei-me conta – depois de quase vinte dias praticamente sozinho – que estava muito pior do que quando havia começado. Com a solidão, comecei a ter sentimentos mesquinhos, amargos, pequenos.
Procurei a guia do caminho e comentei o fato. Disse que, ao iniciar aquela peregrinação, achei que ia me aproximar-me mais de Deus. Entretanto – depois de tantos dias – estava me sentindo muito pior.
- Você está melhor, não se preocupe – disse ela. – Na verdade, quando acendemos a luz de nossas almas, a primeira coisa que vemos são as teias de aranha e poeira, nossos pontos fracos. Esta é a oportunidade de corrigí-los. Nunca deixe que a consciência de suas fraquezas o assuste.
Há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração, pois há sentimentos que a linguagem não expressa e há emoções que as palavras não sabem traduzir.

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