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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A JUSTIÇA QUE NÃO QUEREMOS...!!!!



A Justiça que não queremos é a que propaga injustiça, aquela que dá a cada um o que é seu, dando ao rico a riqueza e ao pobre mais miséria. Refiro-me não só a justiça praticada pelo Poder Judiciário, mas, também, aquela exercida por nós nos atos cotidianos, a tão sonhada Justiça Social.


Estamos cansados de ver todos os dias cenas nos noticiários sobre a lentidão do Judiciário, como ele age, e a quem ele protege. Nos deparamos com quadros acentuados de desigualdades, de um lado o Brasil que possibilita a existência de um dos 10 homens mais ricos do mundo, e do outro milhões de pessoas vivendo em situção de extrema miséria. E o que isso tem a ver com a Justiça que não queremos?


Tais circunstancias revelam como é difícil falar em justiça em um país tão desigual como o nosso. Em um pais tão reprodutor de práticas corruptas, de desperdícios dos mais variados, justiça significa dar a cada um o que é seu, não seu de direito, mas seu na realidade diária. Esse modelo de justiça não produz, como consequência, um Poder Judiciário coerente com as nossas demandas diárias.


Este que seria o guarda dos direitos coletivos, individuais, sociais, parece muitas vezes afastar o que para a maioria parece o certo, o que deve ser resguardado. É esse sistema de justiça que nos desencoraja a ela recorrer cada vez que nossos direitos são violados.

Para quem a ação do Judiciário demora? Não é em todos os casos que ela é morosa ou misteriosa. Ela é para quem não pode por ela pagar, não falo em suborno, ou seja lá como chamam por aí. Entre os custos da Justiça podemos destacar: advogado e custas processuais, e porque não alimentação e transporte?


A justiça não pode ser cega, e tão pouco enxergar só o que é conveniente a uma das partes; é indispensável a ela a utilização de todos os sentidos. Ela deve ser sensível o suficiente para perceber as desigualdades e diferenças daqueles que recorrem a ela, ou daqueles que por ela são julgados.


A JUSTIÇA QUE QUEREMOS!

O Brasil precisa que o sistema judiciário cumpra sua função precípua adotando os seguintes princípios:

- Aplicar a Lei de forma coativa;
- Ser efetiva na manutenção da ordem, moral e justiça;
- Integrar os instrumentos de coação, justiça e cidadania;
- Preservar a paz social;
- Supervisionar os presídios e a execução penal;
- Processar e julgar quem permitir e praticar superpopulação, insalubridade e crimes contra os direitos humanos nas prisões;
- Monitorar os benefícios penais;
- Ser ágil, diligente, supervisora e vigilante;
- Seguir, cumprir e aplicar os dispositivos legais;
- Fortalecer os Tribunais Regionais;- Reduzir a burocracia;
- Coibir decisões alternativas e interpretações pessoais;
- Defender a segurança jurídica e a transparência;
- Aproximar a justiça do cidadão, dos delitos, das polícias, dos presídios e das questões de ordem pública;
- Consolidar a confiança no Poder Judiciário.


A JUSTIÇA QUE NÃO QUEREMOS:

- Aristocrática;
- Benevolente;
- Morosa;
- Fraca;
- Divergente;
- Corporativista;
- Ingênua;
- Interventora;
- Terapeutica;
- Questionadora da Lei;
- Longe da Sociedade;
- Distante da Polícia;
- Dependente da Polícia;
- Ausente nos Presídios;
- Insuficiente de Juizes;
- Alternativa;- Movida por convicções pessoais;
- Desacreditada;
- Descompromissada com a Ordem Pública.

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