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quarta-feira, 13 de abril de 2011

A terapia do luto de mães que perderam filhos!

“Choro, gritos, uma dor incontrolável. Mães de 12 crianças que morreram e de outras 12 que ficaram feridas. Mães que viram nos corredores o corpo de Wellington Menezes, um ex-aluno da Escola Tasso da Silveira, que invadiu o local e atirou aleatoriamente em alunos de duas salas”.


“A morte de um filho pode nos dar uma variação de sensações”


“A gente não tem que ser forte, temos que ser coerentes com o nosso sentimento. Neste momento, a tristeza está aí, e essa é uma fase do luto. Se você se pegar revoltado, com raiva, isso é normal. Não pode sentir culpa”.


“A criança de até oito anos, não tem noção de que a morte é irreversível, então, é normal que elas em um dia acreditem que não verão mais seus irmãos e no outro perguntem por eles”.


A terapia do luto de mães que perderam filhos


- A natureza indica que a forma mais natural é que a morte dos pais seja anterior à do filho.


- Os pais não aceitam uma ordem considerada ilógica.

- Os pais se sentem impotentes e ficam se perguntando se não poderiam ter protegido o filho da morte.

- A base do trabalho terapêutico do luto é:

"autorização para sofrer"

"livrar-se da culpa"

"você pode ser feliz de novo"

A terapia do luto é a expressão livre dos pensamentos e sentimentos a respeito da morte e isso é parte essencial da cura.

Muitas vezes é preciso verbalizar, dizer frases concretas, do tipo

"Permita-se sofrer:

Seu filho morreu.

É permitido chorar",

"Chorar não vai fazer seu filho ficar triste nem atrapalhar o caminho dele",

"Expresse a sua dor abertamente",

"Quando você compartilha seu sofrimento fora de si mesmo, a cura ocorre.

Ignorar a sua dor não irá fazê-la ir embora e falar sobre isso pode fazer você se sentir melhor",

"Permita-se falar de seu coração, e não apenas de sua cabeça.

Isso não significa que você está perdendo o controle ou vai ficar 'louca' e sim uma fase normal do processo de luto",

"Fale com seus outros filhos sobre a morte do irmão e, se tiver vontade, chore com eles".

Pontos importantesA morte de um filho pode resultar em uma variedade de emoções: confusão; desorganização; medo; culpa e raiva.Às vezes, estas emoções se sucedem dentro de um curto período de tempo ou podem ocorrer simultaneamente e, por mais estranho que algumas dessas emoções possa parecer, elas são normais e saudáveis.



Um comentário:

  1. Parabéns pela linda mensagem de reflexão, muito tocante as palavras.
    Abraços
    Patricia- Maceio

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