Tenha certeza de que PROIBIR NÃO EDUCA e não previne de nada. As tecnologias mais avançadas para proteger crianças e adolescentes em qualquer espaço continuam sendo diálogo e orientação.
Perito digital dá dicas para os pais protegerem filhos de perigos da internet
O Mais Você conversou nesta terça, 23 de novembro, com o perito digital Wanderson Castilho e com Claudete Haccourt, mãe da adolescente Gabrielle Haccourt, de Pinhais, Paraná. A garota de 13 anos passou seis dias desaparecida. Gabrielle fugiu de casa com a roupa do corpo e apenas R$ 5 no bolso, para encontrar Douglas, um rapaz de 19 anos que conheceu pela internet. Na memória do computador havia o registro de um encontro marcado com um estranho num terminal de ônibus urbano de Curitiba.
A garota disse que ia à casa do tio, mas foi encontrar Douglas, que dizia ter 17 anos. “Minha filha fingia que ia dormir, mas levantava e ficava a noite inteira no computador. Ela falava que só estava ouvindo música. Quando eu ia ver o que estava fazendo,ela minimizava a tela”. Gabrielle estava na casa da mãe do rapaz. “Até o último momento, sentia que ela estava viva”, contou Claudete. Por mais que os pais conversem, a cabeça adolescente é cheia de certezas, de dúvidas e rompantes. Em Salvador, duas famílias viveram a mesma angústia, mas com um final trágico. Janaína, de 16 anos, e Gabriela, de 13, eram amigas e tinham o costume de conversar com desconhecidos pela internet. Elas fugiram de casa para encontrar pessoas que encontraram num site de relacionamentos. Poucos dias depois, os corpos das meninas foram encontrados decapitados em um bairro da periferia da cidade. A polícia ainda não tem pista dos assassinos. Wanderson Castilho, especialista em crimes em meios eletrônicos, falou sobre crimes que acontecem diariamente na internet. Um perito digital pode recuperar todas as informações dentro do computador e na Internet, mesmo as apagadas. Este profissional recupera e-mails deletados, conversas, programas ocultos, cria um laudo técnico para posteriormente ser usado em uma ação judicial. Infelizmente o número de peritos digitais no Brasil não é suficiente para dar conta dos casos que acontecem no país.
“A partir do momento que você percebe que seu filho fecha a janela, minimiza a tela, já é um indício de que ele está fazendo algo indevido. Coloca o computador na sala, num ponto em que um responsável possa visualizar”, indicou. “Crie perfil nas redes sociais também para ver o que ele fala”, aconselhou. “Os pais devem saber que isso não é uma invasão de privacidade”, disse o perito. A lei estabelece que aliciar por qualquer meio, com fim de praticar o ato libidinoso, é crime. A vítima é considerada criança os até 12 anos, acima disso é adolescente. A questão do aliciamento fala apenas de crianças até os 12 anos. Mas armazenar conteúdo pornográfico é crime para qualquer idade abaixo dos 18 anos. Para cada tipo de crime é aplicada uma lei diferente. Fazer a denúncia é o primeiro passo. O ideal é avisar a polícia prontamente. A própria polícia irá se passar pela criança para chegar até o aliciador. Não é recomendado agir sozinho, pois pode ser perigoso.
A garota disse que ia à casa do tio, mas foi encontrar Douglas, que dizia ter 17 anos. “Minha filha fingia que ia dormir, mas levantava e ficava a noite inteira no computador. Ela falava que só estava ouvindo música. Quando eu ia ver o que estava fazendo,ela minimizava a tela”. Gabrielle estava na casa da mãe do rapaz. “Até o último momento, sentia que ela estava viva”, contou Claudete. Por mais que os pais conversem, a cabeça adolescente é cheia de certezas, de dúvidas e rompantes. Em Salvador, duas famílias viveram a mesma angústia, mas com um final trágico. Janaína, de 16 anos, e Gabriela, de 13, eram amigas e tinham o costume de conversar com desconhecidos pela internet. Elas fugiram de casa para encontrar pessoas que encontraram num site de relacionamentos. Poucos dias depois, os corpos das meninas foram encontrados decapitados em um bairro da periferia da cidade. A polícia ainda não tem pista dos assassinos. Wanderson Castilho, especialista em crimes em meios eletrônicos, falou sobre crimes que acontecem diariamente na internet. Um perito digital pode recuperar todas as informações dentro do computador e na Internet, mesmo as apagadas. Este profissional recupera e-mails deletados, conversas, programas ocultos, cria um laudo técnico para posteriormente ser usado em uma ação judicial. Infelizmente o número de peritos digitais no Brasil não é suficiente para dar conta dos casos que acontecem no país.
“A partir do momento que você percebe que seu filho fecha a janela, minimiza a tela, já é um indício de que ele está fazendo algo indevido. Coloca o computador na sala, num ponto em que um responsável possa visualizar”, indicou. “Crie perfil nas redes sociais também para ver o que ele fala”, aconselhou. “Os pais devem saber que isso não é uma invasão de privacidade”, disse o perito. A lei estabelece que aliciar por qualquer meio, com fim de praticar o ato libidinoso, é crime. A vítima é considerada criança os até 12 anos, acima disso é adolescente. A questão do aliciamento fala apenas de crianças até os 12 anos. Mas armazenar conteúdo pornográfico é crime para qualquer idade abaixo dos 18 anos. Para cada tipo de crime é aplicada uma lei diferente. Fazer a denúncia é o primeiro passo. O ideal é avisar a polícia prontamente. A própria polícia irá se passar pela criança para chegar até o aliciador. Não é recomendado agir sozinho, pois pode ser perigoso.
Serviço:
Site do Ministério Público Federal, trocando a sigla 'rj' pela do estado correspondente: www.prrj.mpf.gov.br
A ONG Safernet também encaminha denúncias para o mpf, através do site
www.denuncie.org.br
Caso haja desconfianças de um vizinho ou outra pessoa, deve-se procurar a delegacia de polícia do bairro e denunciar.
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